-
- = = Reporte # 12 - Março de 2007= = - -
- - = = Report # 12 - March 2007= = - -
Retorna
António Peres Gomes & Pedro Ré - Portugal
UM MÉTODO SIMPLES
DE AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE UM MOSAICO DE 9X9
ELEMENTOS DA NEBULOSA ROSETA (NGC 2244)
No
presente artigo descrevemos de um modo sucinto os métodos
utilizados na aquisição e processamento de um mosaico
com 9 x 9 imagens da nebulosa Roseta (NGC 2244). A aquisição
das imagens foi feita com o Programa MaximDL/CCD. A difícil
tarefa de calibração e alinhamento dos diversos elementos
do mosaico foi efectuada com o programa RegiStar 1.0, sem recorrer
a qualquer outra ferramenta. Os ajustes finais do mosaico foram
levados a cabo utilizando o filtro DDP do MaximDL, duas Curves do
Photoshop CS2 e o removedor de grão do programa NeatImage.
T. A .Napoleão, C. Jacques, E. Pimentel, C. Colesanti
- REA/Brasil
BRASS: O Programa
Brasileiro de Busca de Supernovas
Desde os trabalhos pioneiros de Fritz Zwicky, Walter Baade e colaboradores
na década de 1930, as atividades de busca sistemática
de supernovas extragalácticas permitiram a descoberta de
mais de três mil desses objetos. O ritmo de descobertas acentuou-se
particularmente desde fins da década de 1990, devido a dois
fatores essenciais: o uso de telescópios automatizados para
a busca, iniciado pelo programa KAIT (Katzman Automated Imaging
Telescope), da Universidade da Califórnia em Berkeley e do
Observatório Lick; e a entrada imediatamente subsequente
de grupos organizados de astrônomos amadores nessa atividade,
trabalhando com metodologia e técnicas similares. Atualmente,
cerca de 300 supernovas (SN) são descobertas a cada ano,
sendo metade destas por grupos de astrônomos amadores.
T. A .Napoleão, C. Jacques, E. Pimentel, C. Colesanti
- REA/Brasil
SN 2006D: Uma supernova
pré-máximo
Décima supernova descoberta pelo grupo BRASS (Brazilian Supernovae
Search), a SN 2006D foi identificada por nós em 2006 Janeiro
11.19 UT, e confirmada dois dias após pela União Astronômica
Internacional, através da Circular 8658. Esta supernova se
encontrava na galáxia MCG 01-33-34 (também denominada
MRK 1337, IRAS 12499-0930, PGC 043690), e localizada nas coordenadas:
A. R. 12h52m34.7s e Dec -09d46m36s (Equinócio 2000.0).
Juan Miguel Hodar Muñoz - REA/Brasil - SP
Do Desenho à
LUA
Neste trabalho, quero apresentar aos colegas da REA uma experiência
de descobrimento dos detalhes lunares que tive quando decidí
começar a desenhar esboços da nossa Bela Lua. O objetivo
do trabalho é tentar induzir a outros a esta arte que alternativamente
à fotografia, consegue colocar o estudo lunar ao alcance
de qualquer pessoa com um mínimo de recursos.
Antônio Rosa Campos - REA/MG - CEAMIG
O ECLIPSE TOTAL DO
SOL DE 29 DE MARÇO DE 2006
Trata o presente texto apresentar as atividades observacionais e
principais registros realizados pela Equipe Técnica do Centro
de Estudos Astronômicos de Minas Gerais e Rede de Astronomia
Observacional, durante o Eclipse Total do Sol, de acordo com o previsto
no Projeto Observacional do Eclipse Total do Sol 29 março
de 2006 do CEAMIG; cuja região central da estreita faixa
de totalidade no continente sul-americano, ocorreu entre os municípios
de Nísia Floresta e Tibau do Sul no estado do Rio Grande
do Norte.
José Carlos Diniz - REA/RJ
DSLR: uma revolução
na astrofotografia
Em 1969 Williard Boyle e George E. Smith da A&T Bell Labs inventaram
o CCD, abreviatura de charge coupled device , ou dispositivo acoplado
por carga. Usado inicialmente nos grandes observatórios ele
permitia medidas fotométricas de qualidade e rapidez na obtenção
de images. Iniciava-se ai uma nova era na astronomia. Rapidamente
desenvolveu-se a arquitetura e os softwares que permitiram sua rápida
expansão. O primeiro CCD comercial aparece em 1974.
Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel - REA/MG
Dois anos de atividades
do Observatório CEAMIG-REA
O observatório batizado de CEAMIG-REA para homenagear as
duas entidades astronômicas, nas quais somos filiados, foi
inaugurado em 30 de setembro de 2004. Desde então realizamos
cerca de 130.000 imagens feitas remotamente, contadas até
dezembro,2006. O observatório também foi credenciado
com o código I77 perante o Minor Planet Center.
J. C. Penereiro, L. Parra , R. C. Pellegrini e W.J. Maluf
O NÚMERO DE
MANCHAS SOLARES: ÍNDICE DA ATIVIDADE DO SOL MEDIDO NOS ÚLTIMOS
50 ANOS(*)
O Sol é uma estrela de tipo espectral G2 e de classe de luminosidade
V. Ele é considerado como uma estrela do tipo anã
que está na seqüência principal do diagrama de
Hertzsprung-Russell, portanto se trata de uma estrela muito comum
no universo. A relevância em estuda-la está no fato
que está muito próxima de nós e, desta forma,
podemos observá-la e medi-la com maior precisão do
que qualquer outra estrela. Como toda estrela, o Sol é uma
imensa esfera constituída por um plasma (gás ionizado
superaquecido) com temperatura de cerca de 5700 K na superfície
(fotosfera) e da ordem de 12,7x106 K no núcleo.
(*) em memória de Jean Nicolini
Rosely Gregio - REA/Brasil - SP
Um Ano de Secção
Lunar da REA-BRASIL - Fevereiro/2005 a Fevereiro/2006
Objetivos Gerais da Secção Lunar:
· Observação sistemática da Lua e registro
dessas observações;
· Manter uma equipe permanente de observadores;
· Estimular, iniciar e formar novos observadores;
· Divulgar eventos relacionados à Lua e a sua observação;
· Intercâmbio e cooperação com instituições
nacionais e internacionais;
· Prosseguir os trabalho iniciado pela SBS (1947);
· Resgatar e formar um acervo de observações
lunares;
· Criar um Atlas Lunar Brasileiro.
Alexandre Amorim - REA/Florianópolis
Campanha Observacional
dos Cometas C/2001 Q4 (NEAT) e C/2002 T7 (LINEAR)
2004 foi um ano recompensador para o observador de cometas pois
tivemos 2 cometas visíveis a olho nu simultanemente no céu
austral. Foi uma grande oportunidade para reunir um grande número
de observadores, fato este que é apresentado neste artigo.
O volume de observações permitiu diversas análises
da curva de luz destes cometas, bem como um quadro comparativo com
os resultados de outras fontes internacionais.
Helio de Carvalho Vital - REA/Rio de Janeiro
MONITORANDO EXPLOSÕES
VULCÂNICAS NA TELA LUNAR
Durante eclipses lunares totais, a Lua se transforma numa tela muito
sensível que reflete parte da reduzida fração
de fótons solares que conseguem atravessar a atmosfera da
Terra em trajetórias quase rasantes e são desviados
para o interior do cone de sombra. Quanto mais profundamente o disco
lunar mergulha na umbra, mais fracamente iluminado ele se torna.
Alexandre Amorim e Avelino A. Alves, REA/SC
Estudo sobre a Binária
NP Pavonis
Muitas binárias eclipsantes austrais tem sido negligenciadas
desde a publicação de artigos originais anunciando
seus elementos para previsão de mínimos. NP Pavonis
é uma exceção. Dados de fotometria fotoelétrica
de boa qualidade foram obtidos em 1984 e novamente em 1995 e foram
utilizados para refinar o período. No entanto, o número
de ciclos decorridos naquele intervalo de 11 anos foi mal-calculado.
Observação visual persistente mostra este erro e provê
elementos corrigidos.
Cláudio Brasil Leitão Jr. REA/São
Paulo
Observações
da Luz em Vênus em 2004 e 2005
A luz cinzenta em Vênus é um dos mais intrigantes mistérios
do sistema solar que continua sem uma explicação até
os dias de hoje, apesar do uso de sondas para exploração
dos planetas.
|