C/2018 Y1 Iwamoto

           Elementos orbitais (MPEC 2019-C15)
           Periélio :  2019 Fev
. 07.0228 TT
           Distância do periélio (q) :
1.286916 ua
           Excentricidade        (e) : 0.989532

           Longitude do periélio (w) : 358.0506
º
           Longitude do Nodo Asc (W) : 147
.4820º
           Inclinação            (i) : 160
.4004º   

 Ho = 11.5   n= 4.0


     Conforme dados publicados na MPEC 2018-Y52, 
    o MPC foi informado por I. Enoch (Observatório Astronômico
   Nacional do Japão) sobre a descoberta de um possível cometa
   feita por M. Iwamoto (Awa, Tokushima, Japão) em 18 de
dezembro    de 2018 às 20:11 TU. O brilho do objeto foi medido na
12ª magnitude    e se situava no limite das constelações
de Hidra e Balança,    cerca de 3,3° a nordeste de pi Hya. A natureza
cometária foi  confirmada  por K. Kadota (Saitama, Japão) que
relatou uma coma difusa  com diâmetro  aparente de 2'  com condensação
central  e nenhuma cauda. O objeto foi observado visualmente por Alan Hale
(Cloudcroft,  Novo México, EUA) no dia 20 de dezembro de 2018 quando
avaliou o brilho  da coma em magnitude  11,5. Outros observadores relatam
um alto grau de condensação    da coma, sugerindo que o cometa
possa ser bem visualizado por meio de instrumentos    com objetiva de 100
milímetros assim que ultrapassar a 10ª magnitude.
Após uma atualização nos elementos orbitais com base em 310 observações astrométricas feitas no período de 18/dez/2018 a 18/jan/2019 e publicadas nas MPECs 2019-B48 e 2019-C15 apresentamos o cenário atualizado da aparição desse cometa.
A trajetória do cometa favorece sua observação em todo o Brasil. Na última semana de dezembro de 2018 ele foi visível pouco antes do amanhecer, ainda situado nas proximidades da estrela pi Hya. Em 30 de dezembro Marco Goiato (Araçatuba/SP) observou o cometa e avaliou o brilho da coma em magnitude 10,9. Goiato voltou a observar o cometa na madrugada do dia 21 de janeiro de 2019 quando estimou o brilho em magnitude 9,3.
Durante a última semana de janeiro o brilho do cometa passou da 9ª para a 8ª magnitude. Nessa época ele atravessou a constelação de Virgem e foi melhor visível durante a madrugada.
Seu periélio ocorreu na noite de 6-7 de fevereiro de 2019 quando atingiu uma distância de 1,28 ua (192 milhões de km) do Sol. Nessa ocasião seu brilho foi avaliado em torno de magnitude 6,5 e ainda se situava na constelação de Virgem, cerca de 5° a sudeste da estrela beta Virginis.
Na segunda semana de fevereiro ele passa da constelação de Virgem para a do Leão e é melhor visível durante sua passagem meridiana próximo da meia-noite local.
Em 12 de fevereiro de 2019, às 17:54 HBV, ele passa 0,3 ua (45 milhões de km) da Terra. Nessa ocasião ele se situa cerca de 1,7° da estrela eta Leonis, sendo numa ótima oportunidade para verificar seu movimento próprio em questão de dezenas de minutos.
Nos dias 14 a 16 de fevereiro ele se situa na parte norte da constelação de Câncer, porém a presença da Lua interfere na visibilidade desse cometa.
Entre os dias 17 e 20 de fevereiro o cometa atravessa a parte norte da constelação de Gêmeos, passando apenas 1,5° da estrela Castor.
Na última semana de fevereiro ele ingressa na constelação de Auriga e permanece nessa constelação até seu brilho retornar à 10ª magnitude.

Acompanhe as observações feitas no Brasil.

As curvas abaixo foram obtidas por meio das fórmulas
m1 = 6.5 + 5 log D + 22 log r (nossas observações)

m1 = 11.5 + 5 log D + 10 log r (MPC)

©2007 S. Yoshida - soft Comet for Win

Órbita: o diagrama abaixo mostra a órbita e as posições do cometa, da Terra (vermelho), Júpiter e Saturno por volta do periélio do cometa. (©2002 JCRuig - soft Orbitas)

Como reportar suas observações!

    As informações desta página, salvo outra indicação, são ©2018-9 Costeira1 e Cometas/REA

                                   (volta)