Elementos orbitais (MPEC 2014-X44)
Periélio : 2014 Ago.
27.6533 TT
Distância do periélio (q) : 1.054550 UA
Excentricidade
(e) : 1.000185
Longitude do periélio (w) : 203.1017º
Longitude do Nodo Asc (W) : 317.7382º
Inclinação
(i) : 142.4285º
Ho = 5.6 n= 3.2
Este cometa foi descoberto pelo Consórcio PANSTARRS, em Haleakala (Hawaii), através dos observadores N. Primak, A. Schultz, S. Watters, J. Thiel e T. Goggia, usando um telescópio Ritchey-Chretien de 1,8 metros + CCD, no dia 17 de maio de 2012 quando o objeto estava na 19a magnitude (MPEC 2012-K36). Uma atualização dos elementos orbitais publicados na MPEC 2012-L43 apontou um cenário interessante para a observação visual deste cometa, de modo que seu máximo brilho alcançaria a 6a magnitude. O fato a lamentar é que o seu periélio ocorre numa posição próxima da conjunção superior com o Sol, quando estará cerca de 1,05 ua do Sol e 2 ua da Terra no dia 27 de agosto de 2014. SE o periélio deste cometa ocorresse por volta de janeiro e fevereiro de 2014 então seu brilho alcançaria magnitude -0,3. Porém voltamos aos fatos reais: os elementos orbitais indicam que a máxima aproximação deste cometa com a Terra será 31 de outubro de 2014 quando estará a 142 milhões de km da Terra.
Em 8 de julho de 2013 Maciel Sparrenberger realizou astrofotometia e obteve imagem deste cometa.
Durante a primeira quinzena de março o cometa foi observado visualmente no Brasil, sendo estimado na 11a magnitude.
Na última semana de março de 2014 o cometa atingiu a 10a magnitude na constelação da Coroa Boreal e visível durante a madrugada. No mês seguinte (abril de 2014) o astro atingiu a 9a magnitude e ingressou na parte boreal da constelação do Boieiro. Durante o mês de maio o cometa localizou-se em declinações boreais, atravessando as constelações da Ursa Maior e Cães de Caça, sendo difícil sua visibilidade no sul do Brasil. No início de junho o astro atinge a 8a magnitude situando-se na constelação da Ursa Maior e visível ao anoitecer.
Na primeira quinzena de julho o cometa esteve na parte nororeste da constelação de Leão, na 8a magnitude, mas visível apenas durante o crepúsculo vespertino.
A partir da segunda quinzena de julho até final de agosto de 2014 o cometa esteve em conjunção com o Sol. No entanto o astro reapareceu já na primeira semana de setembro de 2014 ao amanhecer no limite das constelações de Câncer e Hidra Fêmea, cerca de 2 graus à leste da estrela zeta Hya na 7a magnitude, conforme registro feito por Marco Goiato na manhã de 31 de agosto de 2014. A partir de então o cometa ficou cada vez mais favorável para ser observado no hemisfério sul, porém durante a madrugada.
Desde que foi reobservado após a conjunção com o Sol, bem como após sua passagem pelo periélio, o brilho total do cometa tem se estabilizado como notamos na curva de luz mais abaixo.
Em outubro de 2014 o astro ingressou na constelação da Popa sendo estimado entre a 7a e 8a magnitude.
No início de novembro de 2014 ele foi visível após a meia-noite na constelação do Pintor e ainda na 8a magnitude. Ao longo do mês de novembro ele atravessou as constelações de Dourado, Retículo, Relógio e Erídano, encerrando o mês na constelação de Fênix. Em dezembro de 2013 o cometa atinge a 9a magnitude sendo visível na primeira metade da noite na constelação de Fênix, ingressando depois em Escultor e encerrando seu período de visibilidade no início de janeiro de 2015.
Um resumo das observações desse cometa feitas no Brasil foi publicado no Anuário Astronômico Catarinense 2015.
Confira as observações visuais feitas no Brasil.
Efemérides disponíveis no website http://scully.cfa.harvard.edu/cgi-bin/returnprepeph.cgi?d=c&o=CK12K010
As curvas foram obtidas por meio das fórmulas
m1 = 5.5 + 5 log D + 8 log r (nossas observações, pré-periélio)
m1 = 5.7 + 5 log D + 10 log r (nossas observações, pós-periélio)
m1 = 5.6 + 5 log D + 8 log r (MPC)
©2007 Yoshida - soft Comet for Win
Órbita: o diagrama abaixo mostra a órbita e as posições do cometa e da Terra por ocasião do periélio. (©2002 JCRuig - soft Orbitas)
Como reportar suas observações!
As observações deverão ser preenchidas na seguinte ordem:
Nome do cometa
Data e hora TU
magnitude da coma (m1)
método usado na estimativa
carta celeste usada (ou fonte de magnitudes)
caracteristicas do instrumento, aumento
diâmetro da coma (em minutos de arco)
grau de condensação da coma
tamanho da cauda (em graus)
Angulo de posição da cauda
Observadores que desejarem enviar no formato ICQ poderão assim o fazer.
Use o Formulário Eletrônico
As observações devem ser enviadas para costeira1 at yahoo.com
Todas as informações desta página são ©2013-4 Costeira1 e Cometas/REA