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MANCHAS DE ALBEDO |
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RECONHECIMENTO DAS MANCHAS DE ALBEDO: Quando visto ao telescópio, Marte apresenta em
sua superfície, regiões claras e escuras, conhecidas como
manchas de albedo. Essas manchas possuem tonalidades heterogêneas
e mantém um padrão secular quase constante. |
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Figura 2. Mudanças morfológicas em Syrtis Major. A imagem de 2001 foi feita por N. Falsarella e as demais imagens feitas pelo Observatório Lowell. |
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Alterações notificadas por telescópios podem ser percebidas
em períodos de poucos dias a anos. Após a grande tempestade de poeira ocorrida em 2001, houve um escurecimento marcante na região de Daedalia-Claritas. Em relação às manchas de albedo, deve-se ficar alerta nas regiões escuras que sofreram modificações nos últimos anos. Algumas notificações de alterações morfológicas
das manchas de albedo já podem ser consideradas. |
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Figura 3. Mudanças morfológicas em Tyrrhenum. A imagem de 2001 mostra que a porção sul do Tyrrhenum está mais escura que a imagem notificada em 2003. Observação: o sul está acima e o norte abaixo. Imagens de N. Falsarella. |
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Outro
fato interessante, percebido na atual aparição, não vista
nas últimas décadas de observação telescópica,
é o surgimento de uma mancha escura no local onde se situa o grande vulcão
marciano Olympus Mons. É como se esse vulcão tivesse escurecido,
pois normalmente ele não é visível ao telescópio.
As únicas evidências de observação telescópica
do Olympus Mons são a sua observação durante as tempestades
de areia globais marcianas, onde ele se destaca devido ao contraste de suas
encostas escuras, que são visíveis acima da camada de poeira mais
clara que o envolve próxima a sua base, ou então pelo surgimento
de brilhantes nuvens orográficas em seu cume.
Algumas manchas possuem alterações ligadas com as mudanças de estações marcianas, como normalmente é vista nas localidades de Syrtis Major (300° W, 10° N), Pandorae Fretum (345° W, 25° S), Nilokeras-Lunae L. (60° W, 25° N), Candor-Tharsis (90° W, 10°N), Elysium-Trivium Charontis (210° W, 22° N), Mare Australe (90° W, 75° S) e Aonius Sinus (105° W, 47° S). Outras possuem alterações notificadas ao longo de décadas, como em Nodus Laocoontis-Amenthes (245° W, 10° N), Nepenthes-Thoth (268° W, 08° N), Thoana Palus (256° W, 35° N), Moeris L. (270° W, 08° N), Antigones Fons-Astaboras complex (298° W, 22° N), Margaritifer S.-Hydaspis S. (30° W, 02° S), Solis Lacus (85° W, 26° S), Nilokeras-Lunae L. (60° W, 25° N) e Acidalium Fons-Tempe C. (60° W, 58° N). O Syrtis Major não sofre alterações morfológicas desde 1990, segundo as imagens do Telescópio Espacial Hubble. Segundo Antoniadi (1930) e Capen (1976), o Syrtis Major possuía variações sazonais, ficando mais largo no meio do verão do hemisfério norte (Ls=145º) e menos largo durante o início do inverno (Ls=290º), logo após o periélio. Nas aparições de 1993 e 1995, o Acidalium mare esteve bastante escuro, mas clareou na aparição de 1997, 1999 e 2001. O Trivium-Cerberus, no anel sul do escudo de Elysium, que aparecia como uma mancha escura, desapareceu nos anos 90. O uso de filtros alaranjados e vermelhos realça o contraste entre
as regiões escuras e as claras. No endereço a seguir, tem-se acesso a um mapa das Manchas de Albedo de Marte, com a nomenclatura detalhada, feita por Daniel M. Troiani e Carlos E. Hernandez da ALPO (EUA). http://www.lpl.arizona.edu/~rhill/alpo/marstuff/Mars2000.jpg |
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