C/2020 S3 Erasmus
Elementos orbitais
MPEC 2020-W26
Época
Periélio

Distância do periélio (q)

Excentricidade        (e)

Longitude do periélio (w)

Longitude do Nodo Asc (W)

Inclinação            (i)
Período               (P)
2020 Dez. 17,0
2020 Dez. 12,6703
0,
398456 ua
0,997790

349,8912°
222
,9953°
 19,8608°
2.420 anos

Atualizado em 9 dez 2020

Esse objeto foi descoberto 17 de setembro de 2020 por Nicolas Erasmus que pertence à equipe do Projeto ATLAS-MLO (Mauna Loa, Hawaii, EUA). Na ocasião o cometa se apresentava como um astro de 18ª magnitude situado na constelação de Unicórnio, entre as estrelas 15 e 17 Monocerotis.
O cometa foi observado em quatro ocasiões no Brasil por José Guilherme de Souza Aguiar (Campinas/SP) entre os dias 18 e 23 de outubro. E nesse intervalo de 5 dias o brilho do cometa passou de magnitude 11,2 para 10,7 significando um incremento de 0,5 magnitudes. Se continuasse esse incremento, seria possível que o astro atingisse a 7ª magnitude no final de novembro de 2020, como vemos na linha azul no gráfico mais abaixo. No entanto, as observações visuais feitas durante a primeira semana de novembro indicaram que não houve aquele incremento esperado de brilho, sugerindo que na segunda quinzena de outubro ocorreu um pequeno e provável salto de brilho. Assim, com  base nos primeiros 11 registros visuais feitos inicialmente no Brasil até 8 de novembro, o brilho do cometa não deveria ultrapassar a 9ª magnitude com a proximidade do periélio (linha tracejada no gráfico mais abaixo). Em 1º de novembro o cometa esteve disponível pouco antes do amanhecer, situado na constelação de Sextante e brilhando na 10ª magnitude.
Entre 5 e 13 de novembro ele atravessou a constelação da Taça enquanto seu brilho devia permanecer entre a 9ª e 10ª magnitude. Porém, em 15 de novembro o observador Marco Goiato (Araçatuba/SP) estimou o brilho do cometa em magnitude 7,8 por meio de binóculos 20x100, sugerindo que o cometa talvez esteja em outburst ou que venha manter aquela previsão inicial de brilho (linha azul contínua no gráfico abaixo). De 14 a 20 de novembro ele atravessou a constelação de Corvo. Em 18 de novembro ele passou mais próximo da Terra (1,03 ua ou 155 milhões de km). Durante a última semana de novembro ele transitou o limite das constelações de Virgem e Hidra enquanto seu brilho esteve entre a 6ª e 7ª magnitude. No entanto, sua elongação em relação ao Sol diminuiu, de modo que já no início de dezembro o cometa se situou na constelação de Libra, muito baixo no horizonte momentos antes de o Sol nascer.
Em 4 de dezembro Willian Souza (São Paulo/SP) detectou o cometa na 6ª magnitude, porém teve de usar um refletor de 150mm para visualizar o cometa. Seu periélio se dá em 12 de dezembro quando passa cerca de 0,4 ua do Sol (~60 milhões de km).

Confira os registros feitos no Brasil.

As curvas abaixo foram obtidas por meio das fórmulas

m1 =   9   + 5 log D + 10 log r (REA-UBA, previsão inicial atualizada)

m1 =   9,7 + 5 log D +  4 log r (REA-UBA, tracejada, segunda prévia)

m1 =  13,5 + 5 log D +  8 log r (MPC)

©200
7 Yoshida - soft Comet for Win

Órbita: o diagrama abaixo mostra a órbita e as posições do cometa e da Terra na data do periélio. (©2002 JCRuig - soft Orbitas)

Como reportar suas observações!

    As observações deverão ser preenchidas na seguinte ordem:

    Nome do cometa
    Data e hora TU
    magnitude da coma (m1)
    método usado na estimativa
    carta celeste usada (ou fonte de magnitudes)
    caracteristicas do instrumento, aumento
    diâmetro da coma (em minutos de arco)
    grau de condensação da coma
    tamanho da cauda (em graus)
    Angulo de posição da cauda
 
    Observadores que desejarem enviar no formato ICQ poderão assim o fazer.
    As observações devem ser enviadas para costeira1@yahoo.com

    As informações desta página, salvo outra indicação, são ©2020 Costeira1 (Cometas/REA e Cometas/UBA)

                                   (volta)